sábado, 29 de maio de 2010

Na dúvida, fale a verdade.

Uma pessoa pediu meu conselho porque estava em uma situação delicada.
A área de recursos Humanos da empresa decidiu implantar um programa de desenvolvimento individual. Para isso, pediu o histórico escolar dos funcionários. O problema é que o currículo dela informava que era formada em Economia. Mas na verdade a pessoa em questão não concluiu o curso por falta de recursos. Ai, ai, ai...

A mentira em currículo tem perna curta. Para o profissional que mentiu, a situação é complicadíssima. Já para a empresa, tudo pode ser resolvido de um modo bem simples: demitir o funcionário por justa causa. Motivo: prestar informação falsa na contratação. Mas há casos e casos. O comportamento do funcionário e seu desempenho profissional durante o tempo em que está na empresa pode pesar a favor dele. Se a empresa levar sua trajetória em consideração e concluir que a mentira não combina com seu jeito de ser, há uma chance de permanecer empregado.

Sempre é melhor contar toda a verdade, em vez de torcer para que a mentira não seja descoberta. Explicar para o chefe que deve de interromper a faculdade por falta de recursos. Mas que brevemente pretende reiniciar o curso. Caso o chefe julgue que o funcionário merece uma segunda chance, poderá apóia-li junto à área de Recursos Humanos. Este caso mostra que mentir em processos de seleção para tentar algum tipo de vantagem pode colocá-lo em situações embaraçosas. Na dúvida, basta faler a verdade. Nem mais, nem menos.

Amanhã: Formação variada



Max Gehringer

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