quarta-feira, 5 de maio de 2010

A gestão das empresas familiares

Mais de cinco milhões de empresas brasileiras são familiares o equivalente a 90% de todas as empresas que atuam no País. Juntas elas somam dois milhões de empregos diretos. Seja grande, média ou pequena, as empresas familiares têm um papel significativo no desenvolvimento econômico social, e até político de vários países, incluindo o Brasil.

No setor supermercadista, isso não é diferente. Grandes redes como Pão de Açúcar e Condor, por exemplo, são modelos de empresas familiares de sucesso que devem perpetuar por muitas gerações. Mas poucos parecem seguir o mesmo caminho. Para se ter idéia, de cada 100 empresas familiares brasileiras, 30% chegam na segunda geração e apenas 5% na terceira geração. Os números comprovam que muitas não conseguem sobreviver a esta passagem ou chegam lá com muita dificuldade por seqüência da falta de visão e de gestão estratégica do negócio.

Estima-se que 70% das empresas familiares possuem um ciclo médio de 24 anos ou seja, encerram suas atividades com a morte de seu fundador. Dos 30% que sobrevivem na segunda geração, só uma minoria perdura até a terceira geração. Os problemas iniciam quando há má administração dos conflitos interpessoais e as premissas e os interesses familiares sobrepõem às expectativas e necessidades dos clientes.

Em relação à sucessão em uma empresa familiar, se destaca que só sobrevive a empresa que possui um planejamento adequado para este processo, assim como práticas de governança corporativa que possam contribuir e garantir a competitividade da empresa.

Fonte: Palestra sobre o sucesso nas empresas familiares.

Palestrante: Professor: Wagner Weber

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