sexta-feira, 18 de junho de 2010

Se você fosse um bicho...

Não, não é uma pergunta para tentar adivinhar o seu amigo-oculto na festa de fim de ano da empresa. “Se você fosse um bicho, qual seria?” é uma questão que faz parte das dinâmicas de grupo. Naturalmente, você quer saber qual seria a melhor resposta. E ela é... Depende! O bicho pode variar de acordo com o tipo de vaga oferecida. Mas atenção: ”Depende” é bem diferente de “Tanto faz”.
Uma candidata foi eliminada nesta pergunta. E ficou curiosa para saber o porquê. A dinâmica era para selecionar um candidato para a área de marketing. A candidata em questão respondeu: ”Uma abelha”. E complementou: “A abelha tem tudo o que uma empresa espera de um funcionário. É organizada, sabe trabalhar em equipe, respeita a hierarquia e é muito produtiva.”
Sem dúvida, uma boa argumentação. Mas, em dinâmica, não basta formular bem a resposta. Ou seja, você não pede pensar “tanto faz o bicho que eu escolher, porque só preciso argumentar bem”. O “pulo do gato”(já que o assunto é bicho) é não perder de vista o tipo de vaga oferecida. Em minha opinião, a abelha seria uma ótima escolha se o cargo fosse para a área de vendas, não de marketing. Porque abelhas são ótimas executoras, mas não são criativas.
Por coinscidencia, conheço uma historia com a mesma pergunta e também para a área de marketing. Depois de os outros participantes terem escolhido os melhores bichos, restou para o último candidato dizer: “como todo mundo aqui parece ser melhor que eu, então eu queria ser a zebra desse processo”.
E ele foi o escolhido. Porque usou a ferramenta mais valorizada em marketing: a criatividade.

Amanhã: Seja lógico e criativo

Max Gehringer

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